![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8kVye5VqKYQ7YEHxp3bO9CLz2ZdzkkCyC9tcgPO8DvBDNOekread_YJ-W31d3yqIWNLZknxEgVRUf_dOHadIo9OTMsWHgU2EmXEOLVF4at_cshqkLmV4U5tBcF4DjJa84TPXBLTrknlyc/s320/ja+foi+II.jpg)
E se tudo no mundo resolvesse me engolir, talvez a escassez de palavras bonitas e quanto menos singelas fosse justificável. Não se pode engolir o mundo e isso eu tive de aprender tendo as provas espirradas como um jato em minha cara. Pessoas rolam ao meu encontro e eu desvio delas como se fossem perigosas. Essa idéia embutida em mim de que tudo pode me ferir com tremenda facilidade, já é quase utópica. Já é quase irrevogável meu futuro. Faz frio e chove, chove e gosto da sensação molhada e fresca que a chuva traz. Há tempos adoeci de causas absurdas e procuro alguém que vá me curar, sem medo. Percepção. Percebo seu olhar congelando-me por dentro, enquanto ainda luto – sem forças – para respirar. Porque eu não estava lá? Que irrevogável seja, pois já caí no seu abismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário